Bem-vindo à Wiki Wargaming.net!
Variantes

Navios da Europa

Ir para: navegação, pesquisa
Contratorpedeiros Europeus. "How to?"
Wows_flag_Europe.png
A nação Pan-Europeia não cobre uma nação específica, mas inclui navios de várias nações Europeias. Navios das seguinte marinhas estão representados em World of Warships: Suécia, Polônia, Áustria-Hungria,e Países Baixos(Holanda). No jogo, cada navio pode hastear a bandeira de sua respectiva nação (como mostrado abaixo) ou a bandeira Europeia.
Poland-2.png
ORP Błyskawica, Contratorpedeiro Tier VII
O entusiasmo para a criação de uma propriamente dita Marinha Polonesa (Marynarka Wojenna) [1] sempre foi bem pouco; com pouca costa e acesso ao Atlântico limitado pelos seus vizinhos escandinavos levaram os líderes poloneses a direcionar os poucos fundos da marinha para a defesa dos rios e da costa. A primeira tentativa de se ter uma marinha pra valer foi durante a República das Duas Nações (Comunidade Polaco-Lituana), onde tiveram grande sucesso contra a Suécia nas Guerras Polaco-Suecas(1600 - 1629), mas foi completamente destruída pela Dinamarca em 1637. Nenhuma tentativa de reconstruir a marinha foi feita pela duração da República, e com as subsequentes Partições da Polônia e dissolução no final do século XVIII significaram que não haveriam mais esperanças de reconstruir a marinha de qualquer jeito. Mas foi Józef Piłsudski, o então Comandante Chefe das Forças Armadas Polonesas, que fundou o que hoje conhecemos como a Marinha Polonesa moderna em 28 de Novembro de 1918, quase três séculos após sua destruição. E mais uma vez, seu propósito principal era proteger a costa Polonesa contra diversas ameaças, com ênfase em submarinos poderosos, contra contratorpedeiros poderosos e uso estratégico de minas. Contudo, a Crise de 1929 limitou a quantidade de navios de combate para apenas quatro contratorpedeiros, cinco submarinos e o Navio "Mineiro" ORP Gryf no começo da Segunda Guerra Mundial.

Inicialmente optando por uma estratégia de perseguição e combate indireto, o comando naval Polonês percebeu que o Mar Báltico estava dentro do alcance da Kriegsmarine e da Luftwaffe, e que qualquer navio seria rapidamente achado e mandado para o baú da morte se ficassem lá. Então, em 29 de Agosto de 1939, o Plano Peking foi executado com ajuda da Marinha Real, evacuando os contratorpedeiros que estavam no Báltico — ORP Burza, ORP Błyskawica e ORP Grom — para a base naval em Leith, Escócia, apenas 3 dias antes da Invasão da Polônia e o começo da guerra. Inicialmente vista como um "abandono" ao seu país, a operação foi uma sábia decisão do comando naval Polonês, preservando os contratorpedeiros para que pudessem participarem na defesa da Noruega, Operação Dínamo, a Batalha do Atlântico, e dúzias de missões de escolta e comboio. Além disso, suplementada pelos navios da Marinha Real , a Marinha Polonesa em exílio como um todo também participou em grandes combates como o afundamento do Bismarck, Operação Jubileu e Operação Overlord. Por outro lado, ORP Gryf e ORP Wicher, que ficaram para trás no Mar Báltico, afundaram nos primeiros três dias da guerra.

Enquanto a Polônia estava no Pacto de Varsóvia, não foi diminuída a sua necessidade de uma presença naval no Mar Báltico, e continuou sendo o foco de sua marinha por meio século após o fim da Segunda Guerra Mundial. Entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em 29 de Março de 1999 forçou uma mudança em seus objetivos e modo de pensar; a Marinha Polonesa do século XXI focou novamente em uma maior cooperação internacional e patrulhas operacionais com seus novos parceiros da OTAN, desenvolvendo uma especialização em combate submarino.


Austria_hungary.png
SMSViribus Unitis, encouraçado Tier V
Marinha Austro-Húngara

A Áustria obteve acesso ao mar pela primeira vez em 1382, mesmo assim, demoraria mais de cem anos para que navios de combate hasteassem as cores Austríacas começando com pouquíssimos navios em 1528. Esse pequeno grupo servia na maioria das vezes para defesa costeira, e estava sob um comando bem local. Foi apenas em 1797 que a Áustria realmente começou a ter uma marinha propriamente dita, quando Veneza tornou-se parte da Áustria e a frota Veneziana se tornaria a frota Austríaca. Isso contudo durou meros 50 anos antes que a Guerra d'indipendenza italiane, a Guerra de Independencia Italiana, começasse, onde a maioria das tripulações de origem italiana se voltariam contra o regime Austríaco. Tendo perdido quase todo seu poderio naval, ficou claro que os interesses oceânicos da Áustria só seriam assegurados por uma Marinha Austríaca de respeito. O Imperador Franz Joseph analisou as consequências e começou a preparar a base de uma Marinha completamente Austríaca. Com a inclusão da Hungria em 1867 a marinha tornou-se a Marinha Austro-Húngara[2]. Apesar de diversos problemas de orçamento, a Marinha Austro-Húngara se tornaria uma nas maiores marinhas e seguiria as mais novas tendências navais, ou até mesmo iniciar uma eles mesmos com a construção do primeiro torpedo.

Durante a Primeira Guerra, a Marinha Austro-Húngara teve seu acesso ao Mar Mediterrâneo bloqueado pelas forças da Itália, França e Inglaterra, e seria delegada à Frota Ancorada. Contudo, pequenos grupos de combate iriam continuar na ativa no Mediterrâneo, em submarinos particulares, que com o decorrer da guerra afundaria 196,000 de TAB com mais 41,000 de TAB sendo possivelmente afundados. Além disso, diversos navios seriam danificados e afundados pelos pequenos grupos. A única embarcação que entrou em combate fora do Mediterrâneo foi o cruzador[3] Kaiserin Elisabeth, que seria conhecido mais tarde como primeiro alvo de uma aeronave lançada por um navio.

O fim da Grande Guerra em 1918 também marcou o fim do Império Austro-Húngaro e de sua marinha. Os navios que restaram seriam distribuídos e integrados em outras marinhas, ou no caso do Encouraçado [4] Viribus Unitis, ser afundado por mergulhadores Italianos antes que fossem distribuídos. Depois da guerra, a Áustria perdeu todo o seu acesso ao mar, tornando a necessidade de uma marinha grande impossível.


Netherlands-2.png
HNLMS Friesland, Tier IX destroyer
Marinha Real Neerlandesa (RNLN) (Koninklijke Marine)

A Marinha Real Neerlandesa[5] tem sua origem na Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648), a guerra de independência contra a Casa de Habsburgo, que reinava sobre os Países Baixos Habsburgos.

Durante o Século XVII, a Marinha das República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (1581-1795) era uma das forças navais mais poderosas no mundo e tinham um papel ativo nas guerras contra a Inglaterra, França, Espanha e diversas outras potências Europeias. A Marinha das posteriores República Batava (1795-1806) e Reino da Holanda (1806-1810) tiveram um papel ativo nas Guerras Napoleônicas, apesar de estarem dominadas pelos interesses franceses. Após o estabelecimento do Reino Dos Países Baixos (fundado em 1815), a marinha teve um papel importante em proteger e manter as colônias holandesas, especialmente do sudeste asiático, e teria um papel secundário na Segunda Guerra, especialmente contra a Marinha Imperial Japonesa. Leia Mais >>>


Sweden_flag.png
HswMS Småland, Tier X destroyer

Marinha Real Sueca (Svenska marinen) A Marinha Real Sueca[6] has officially existe oficialmente desde 7 de junho de 1522 durante a Guerra de Liberação Sueca (1521-1523), onde a Suécia lutou pela sua independência contra a União de Kalmar, a Marinha Sueca participou de várias guerras nos séculos seguintes. Apesar da neutralidade armada da Suécia, que dura desde o fim da Campanha contra a Noruega (1814), as forças armadas suecas intervieram em outros conflitos. Navios Suecos usam a sigla HMS (Hans/Hennes majestäts skeep, ou Navio De Vossa Majestade), mas em Inglês eles recebem a sigla HswMS, para evitar confusão com os navios da Marinha Real Britânica.Royal Navy.

A Marinha Sueca foi o principal segurador de suas políticas de neutralidade durante as duas guerras mundiais. Apesar de nunca ter tipo um Couraçado 'propriamente dito', ela possui Navios de Combate de Defesa Costeira desde 1886. Construtores navais indígenas construíram esses Navios de Defesa costeira, cruzadores, contra torpedeiras, que entraram em serviço antes da Primeira guerra até o descomissionamento do Halland em 1987. Os Navios de Defesa Costeira Suecos foram um dos motivos pelo qual a Alemanha não a invadiu, diferentemente dos seus vizinhos escandinavos, mas o impacto que esses navios poderiam causar comparados com o poderio militar, industrial e político do Reich é questionável.

Com o início da Guerra Fria, era pensado que grandes navios da Marinha Sueca não sobreviveriam a ataques nucleares no Báltico. Com isso, construção de navios maiores que fragatas foram paradas e canceladas, com navios maiores sendo vendidos para países da América do Sul ou sendo descartados logo de cara. O contratorpedeiro Småland hoje serve como navio museu em Gothenburg.

Contratorpedeiros

Ship_PWSD102_Tatra.png
II Tátra
Ship_PWSD103_Romulus.png
III Romulus
Ship_PWSD107_Skane.png
VII Skåne
Ship_PWSD501_Blyskawica.png
VII Błyskawica  Dobrões
Ship_PWSD108_Oland.png
VIII Öland
Ship_PWSD508_Orkan.png
VIII Orkan  Dobrões
Ship_PWSD509_Velos.png
IX Velos  Dobrões
Ship_PWSD510_Friesland.png
IX Friesland  Dobrões
Ship_PWSD610_Smaland.png
X Småland  Dobrões
Ship_PWSD111_Dalarna.png
 Dalarna

Cruzadores

Ship_PWSC101_Gryf.png
I Gryf

Encouraçados

Notes

European Destroyers: Branch Review - Apr 8, 2020 - News - World of Warships
European Destroyers. How to? - Apr 9, 2020 - World of Warships Official Channel - YouTube

Destroyer Smaland (Maritiman)

  1. Marinha Polonesa (Wikipedia, em inglês) e Navios da Marinha Polonesa (Wikipedia, em inglês)
  2. Marinha Austro-Húngara (Wikipedia, em inglês) e Navios da Áustria-Hungria (Wikipedia, em inglês)
  3. Cruzadores da Áustria-Hungria (Wikipedia, em inglês)
  4. Encouraçados da Áustria-Hungria (Wikipedia, em inglês)
  5. Royal Netherlands Navy (Wikipedia)
  6. Swedish Navy (Wikipedia) and Ships of the Swedish Navy (Navypedia)